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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Educação: Um dom para poucos

   Subo no ônibus para ir a faculdade, o relógio marca 6:40h da manhã, passo pela catraca e procuro um lugar entre o mar de pessoas para me acomodar. Quando consigo, tento guardar o cartão e pegar o fone do celular para me proteger da poluição sonora matutina. Enquanto as pessoas vão subindo e enchendo ainda mais o ônibus, eu tento me desvencilhar das bolsas, sacolas e pastas que são deixadas no caminho por seus donos desatentos. Um rapaz com uma bolsa de costas se acomoda, também em pé, ao meu lado. Ficamos na esperança de que alguma alma caridosa se compadeça e peça para segurar nossas coisas. Em vão. São poucas as almas caridosas que existem dentro de um ônibus e elas estão em extinção. 
   Ficamos imprensados durante quase todo o caminho, até que o passageiro que estava sentado ao lado de onde estávamos se levanta para descer. Educadamente, o rapaz me cede o lugar com um sorriso no rosto. Sentei e logo me ofereci para segurar a bolsa dele, era o mínimo que eu podia fazer diante de um gesto tão educado. Fatos como esse são raros mas felizmente ainda acontecem. Porém, como foi dito no parágrafo anterior, pessoas assim estão em extinção. Muitas vezes entro em um ônibus e fico o caminho todo cheia de coisas na mão, principalmente livros, e os passageiros que estão super acomodados em suas cadeiras se fazem de cegos e não enxergam que um ato simples de segurar as coisas de que esta em pé não custa nada.
   Sinceramente, estou cansada da falta de educação diária das pessoas. Me sinto mal quando vejo pessoas que estudam na mesma faculdade, estão cansadas de me ver todos os dias no ônibus e ainda assim não tem um pingo de educação para ajudar quando o coletivo esta cheio. Sempre que posso ajudo as pessoas que estão em pé, no aperto. Não custa nada, solidariedade se faz nos mínimos detalhes. Também acho ridícula a mania que certas pessoas tem de sentar na frente, na área reservada para idosos. Muitas vezes eles tem que subir por trás ou até mesmo ficar em pé na frente, visto que a falta de educação é tanta, que as pessoas não levantam para oferecer o lugar. 
   Devo lembrar que educação é uma coisa que começa em casa e tem continuidade na rua. Ajudar o próximo é um ato de educação. Não ouvir música alta no ônibus é um ato de educação. Sentar no lugar apropriado, respeitando as pessoas que tem lugar reservado, seja no ônibus ou em qualquer outro lugar, é um ato de educação. Se cada um começar a praticar esses pequenos atos, o mundo vai ser um lugar bem melhor. Acredite.

sábado, 20 de agosto de 2011

Parabéns Misha Collins!

   Hoje é dia de cantar parabéns para o ator Misha Collins, o "Castiel" da série Supernatural. Misha Dmitri Tippens Krushnic, nasceu no dia 20 de Agosto de 1974 em Boston, Massachusetts. Misha recebeu esse nome devido ao namorado russo de sua mãe, que se chamava Mytia, ela não entendia direito o apelido dele e colocou o nome do filho, Misha.
   Collins terminou o colegial em 1992, na Northfield Mount Hermon School, depois ingressou na Universidade de Chicago para estudar Teoria Social. Quando terminou a faculdade ele quis iniciar uma faculdade de direito, então se mudou para Washington D.C.


   Após um estágio de 6 meses no gabinete do então presidente Bill Clinton, Misha decidiu que realmente queria atuar. Sua primeira audição foi para o filme Liberty Heights, em seguida atuou na série Legacy. Atuou no filme Girl, Interrupted e fez pontas nos seriados Charmed, ER, CSI.
  Em 2006, ao protagonizar o filme Karla, Misha começou a ganhar notoriedade. Ele interpretou Paul Bernardo, famoso serial killer do Canadá, que junto com a esposa, Karla Homolka, cometeu vários estupros e homicídios. Ele conta que teve vários sonhos sobre Paul Bernardo quando se preparava para interpretá-lo. Chegou a pensar que estava ficando com problemas psicológicos, já que tinha que ver fotos e ouvir fitas sobre Paul.

                                                     Misha como Paul Bernardo


   Porém, o grande sucesso na carreira de Misha é sem dúvidas seu papel na série Supernatural. Ele interpreta o anjo Castiel, que apareceu pela primeira vez na 4º temporada da série. Devido ao sucesso do personagem, Castiel tornou-se personagem fixo na série a partir da 5º temporada e teve seu auge no fim da 6º temporada, quando se tornou Deus.

                                                                     Castiel

   Uma curiosidade sobre o ator, é que inicialmente ele fez o teste para interpretar um demônio em Supernatural. Erik Kripke, criador da série, ainda não tinha revelado que anjos entrariam em Supernatural. Outra curiosidade é que Misha não consegue assistir filmes de terror. Para interpretar bem o personagem em Supernatural, ele leu o último livro da bíblia, Revelações. Dean Winchester é um dos personagens que Misha gostaria de interpretar caso não interpretasse Castiel.  
   No dia 5 de Setembro de 2010, Misha correu cerca de 83 km para arrecadar quase $85,000 de fundos para a Random Acts. A Random funciona como uma ONG e tem sede nos 5 continentes. Além das muitas boas ações que o ator faz, ele é pai de West Anaximander Collins, que nasceu em Setembro de 2010.
   
  

   Para acompanhar melhor o ator, basta acessar: @MishaCollins, Random Acts, CW - Supernatural.
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