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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O Herói Perdido


   E finalmente eu terminei de ler "O Herói Perdido" de Rick Riordan. O livro faz parte da série "Os Heróis do Olimpo" e eu não consigo expressar o tamanho da minha admiração por Rick Riordan. Como se não bastasse ter feito um brilhante trabalho com a série "Percy Jackson e os Olimpianos" e com a série "As Crônicas dos Kane" ele começa uma série maravilhosa! Com certeza já pode ser considerado um dos melhores escritores do mundo.
   Um dos pontos fortes das sagas criadas por Riordan é que ele utiliza apenas seus conhecimentos como professor de história. Ao contrário de outras sagas, ele não precisa de sexo, personagens que odeiam os pais sem razão alguma, ou que sintam necessidade de se jogar de abismos para entrar em contato com as pessoas amadas (sim, isso foi uma alfinetada direcionada). Ao seguir por esse modo de escrita, Riordan conquista cada vez mais leitores que se sentem atraídos por histórias interessantes baseadas na história. 
   Quando terminei de ler a série Percy Jackson eu já sabia sobre a existência dessa nova série, mas não sabia exatamente do que se tratava. Quando soube que os antigos personagens ainda iriam aparecer, não tive dúvidas de que precisaria ler essa série. Confesso que já cai de amores por Léo, filho de Hefesto, e não gosto muito de Piper, mas não chega a ser uma antipatia forte. Não sou obrigada a gostar de todos os personagens né?
   Não vou contar a história, claro, por isso só estou comentando alguns pontos interessantes. Os deuses do vento, gigantes e mistérios sobre o acampamento são momentos legais e que eu realmente gostei de ler. É bom trazer os deuses menos conhecidos, dar a eles um espaço nas histórias. Para quem não os conhecia, como eu, é sempre bom aprender coisas novas.
   O livro acaba do nada, como alguns amigos já haviam comentado comigo. Eu concordo que ele realmente acaba do nada, mas sinceramente não havia mais o que colocar. Sabemos, ou temos ideia, de onde está Percy e o que ele deve estar passando. Ponto. Não é necessário mais nada, fim do livro. É bruto mas é o fim, o que podemos fazer? Aguardar pelo próximo!
   E por último, mas não menos importante, quero destacar o momento em que o meu personagem preferido é citado: Luke Castellan. Imaginem uma pessoa louca gritando LUKE! LUKE! LUKE!, ao ver que ele estava sendo lembrado! É com essa alegria que finalizo a postagem com o trecho em que o meu herói é relembrado. 

"Jason se aproximou. Quem quer que dormisse ali, estava fora havia muito tempo. O nicho cheirava a mofo e a mochila estava coberta por uma fina camada de poeira. Algumas das fotos que haviam sido presas à parede tinham perdido a cola e caído no chão. Uma das fotos era de Annabeth - mais jovem, talvez aos oito anos de idade, mas Jason tinha certeza de que era ela: os mesmos cabelos louros e os mesmos olhos cinzentos  distraídos, como se pensasse em um milhão de coisas ao mesmo tempo. Estava de pé ao lado de um menino de cabelos claros, de quatorze ou quinze anos, com um sorriso malicioso e uma armadura de couro gasta sobre a camiseta. Ele apontava para um caminho atrás deles, como se dissesse ao fotógrafo: Vamos encontrar algumas coisas nesse beco escuro e matá-las! Uma segunda foto mostrava Annabeth e o mesmo menino sentados próximos à fogueira, rindo histericamente. 
(...)
- Quem é o menino da foto? - ele perguntou. - O menino de cabelos claros.
Annabeth ficou com a expressão mais dura. Assunto complicado. 
- Esse é Luke. Ele está morto."




   

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